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Voar na pandemia – Nossa experiência EUA-Brasil!

Se você precisa pegar um voo dos EUA para o Brasil em plena pandemia, veja abaixo como foi a nossa experiência com dicas importantes. Veja também como foi a volta para os EUA.

Atualizado em 01 de setembro

*Se você não é cidadão americano ou residente legal dos EUA e aguarda a abertura da fronteira para viajar do Brasil para os EUA, siga o Enjoy Miami aqui no instagram e saiba em primeira mão quando a notícia for divulgada!

No início de julho, por uma questão pessoal, tivemos que viajar de Miami para São Paulo. Não foi uma decisão tão simples de se fazer já que voar em plena pandemia com uma criança gera muita preocupação. Mas, apesar de alguns imprevistos, deu tudo certo.

Companhias com voo dos EUA para o Brasil

As companhias que estão voando dos EUA para o Brasil são:

  • LATAM – saindo do Aeroporto Internacional de Miami pelo menos 3 vezes por semana;


  • AZUL – saindo do Aeroporto internacional de Fort Lauderdale para Viracopos pelo menos duas vezes por semana;


  • AMERICAN AIRLINES – voltou a voar de Miami para São Paulo.

Costumamos viajar de American, mas quando viemos só havia operação da Latam saindo de Miami.

voos dos EUA para o Brasil
Miami International Airport – Foto: Enjoy Miami

Como foi nossa experiência com a LATAM

Pontos positivos
  1. A aeronave estava com cerca de 50% da sua capacidade de passageiros.

  2. A companhia apresentou sua atuação com rígidos protocolos de segurança adotados nas aeronaves como constante renovação de ar e uso de filtros HEPA (Ar Particulado de Alta Eficiência) que elimina 99% de bactérias e vírus do ar.

  3. Todos os passageiros e funcionários estavam com máscara.

  4. A Companhia não mediu esforços para fazer com que o embarque e desembarque fosse feito com distanciamento social, embora alguns passageiros mais apressados dificultassem esse processo.
À espera da decolagem com a Latam. Foto: Enjoy Miami

Pontos negativos
  1. Atraso – Já após o embarque de todos os passageiros, houve o atraso de duas horas para o início do voo. Imagina ficar duas horas dentro do avião parado em plena pandemia? A princípio, a companhia avisou que a demora era por conta da espera de uma conexão vinda de Boston, depois justificou que se tratava de um problema com documentação.


  2. Peso das malas – Este é mais um alerta para quem vai viajar! Mesmo com a aeronave mais vazia, a Latam está agindo com total rigidez em relação ao peso das malas. Nós tínhamos o direito a duas malas de 23kg, mas esquecemos de pesar a nossa bagagem em casa. Ao fazer a checagem do peso no aeroporto, elas estavam acima do peso, uma delas com apenas 1kg a mais, e mesmo, assim tivemos que reorganizar as bagagens no aeroporto para diminuir o peso. Ou seja, tivemos que ir para uma área onde outros diversos passageiros também acomodavam o excesso de peso – formando uma pequena aglomeração. Para quem paga o excesso, há outra fila – que estava demorada e com pouco distanciamento. Isto aconteceu com a grande a maioria dos passageiros.
malas em voos para os EUA

Como foi nos aeroportos

O Aeroporto Internacional de Miami estava vazio, sem muitas filas. Mas na hora de passar na esteira de segurança, percebemos que não mudou muita coisa. Foi feito o usual procedimento de checagem de pertences de mão e passagem no raio X.

voar na pandemia
Miami International Airport – Foto: Enjoy Miami

Ainda em Miami, quando viajamos, no início de julho, a grande maioria de lojas (duty free) e restaurantes estava fechada na área dos portões de embarque.

No Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU), tudo ocorreu tranquilamente. Não havia filas na imigração, nem para recolhimento de bagagem. O Duty Free estava aberto e vazio.

Refeições

A Latam ofereceu o jantar – apenas 1 opção de massa – e um lanche no café da manhã de forma mais rápida e dinâmica. Se você optar pela refeição no avião, terá que tirar a mascara para comer.

Caso você não queira tirar a máscara em nenhum momento dentro do avião, planeje as refeições ou se alimente antes mesmo de sair de casa. Lembre-se que nem todas as lanchonetes e restaurantes estão abertos dentro do aeroporto (isto em julho).

Dicas importantes

  1. Marque o seu assento com antecedência – O fundo do avião – geralmente mais rejeitado pelos passageiros – tende a ficar mais vazios. Foi o que aconteceu no nosso voo.

  2. Pese as malas antes de ir para o Aeroporto – Certifique-se que você não terá que lidar com excesso de bagagem no balcão de atendimento atrasando o check in e ficando mais exposto ao ter que reorganizar as malas. Com a Latam, o peso permitido das malas varia de acordo com o tipo de passagem que você comprou. O excesso de peso – nem que seja o mínimo possível – custa 100$ por mala.

  3. Planeje as refeições – Se estiver viajando com crianças, leve comida em bolsa térmica. E se não quiser comer no avião, alimente-se em casa ou em alguma loja de conveniência dentro do aeroporto. Quando viajamos, não havia muitas opções abertas.

Volta para os EUA

Na volta para os EUA, já no final de agosto, percebemos um maior movimento nos dois aeroportos tanto o de Guarulhos como o de Miami.

No Check in, em Guarulhos, a Latam fez um processo de checagem dos nossos documentos para garantir que pudéssemos embarcar sem problemas.

Todo o procedimento de checagem de bagagem ocorreu de forma tranquila e segura.

Após o embarque, havia restaurantes e lojas abertas. As salas VIP da Latam e da American estavam fechadas.

Novamente, o fundo da aeronave estava mais vazio, o que possibilitou com que viajássemos com mais tranquilidade e distância de outros passageiros.

Chegada em Miami e formulário de COVID-19

Ainda no avião, os passageiros receberam um formulário individual para preenchimento sobre o estado de saúde com perguntas relacionadas ao coronavírus.

Na chegada aos EUA, ao sair do avião, agentes sanitários abordaram cada um dos passageiros para entrega do formulário. Foi feita também uma pequena entrevista com perguntas, como: “No Brasil, teve contato com algum infectado? Sentiu falta de ar, teve tosse ou febre nos últimos dias?”.

Não foi medida a nossa temperatura, como imaginei que pudesse acontecer.

Depois disso, prosseguimos para o usual processo de imigração, sem filas.

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One thought on “Voar na pandemia – Nossa experiência EUA-Brasil!

  • André Bonfim

    Sigo a página e sempre o acompanho, ano passado passei férias em Miami e Bimini em Junho 2019.
    Uma pena este ano não poder viajar para o exterior devido a Pandemia.
    2020 ano perdido, triste.

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